O ser humano está sujeito a mudanças ao longo da sua vida. É com a chegada a este mundo que começa a sua evolução e o seu desenvolvimento. O processo da sua evolução/desenvolvimento é contínuo no qual ocorrem um conjunto de mudanças psíquicas desde o nascimento até ao fim do seu ciclo de vida. A ideia de que, quando se chega à idade adulta, o ser humano termina o seu desenvolvimento, começou a ser ultrapassada. Hoje, a abordagem sobre este assunto é totalmente diferente, uma vez que se defende que o desenvolvimento é um processo que o ser humano percorre ao longo de toda a sua vida. A fase etária em que os idosos se enquadram, correspondia a que, já não havia mais nada para aprender.
Actualmente, com o aumento da esperança média de vida, o ser humano, quando atinge a idade da reforma, procura preencher o seu tempo com a realização de algumas aprendizagens que até ao momento não seriam possíveis. Estão mais disponíveis, dispostos aprender e a mudar o seu estilo de vida. Muitos inscrevem-se em universidades séniores ou encontram outro tipo de ocupações que lhes dêm prazer e preenchimento dos seus tempos livres, agora mais flexíveis. Estão susceptíveis à mudança. E são nestas mudanças, ao longo da vida do ser humano, que se localiza a psicologia do desenvolvimento. Estes comportamentos humanos são questionados por pensadores e investigadores que tentam dar respostas fundamentadas em pontos extremos como "o pólo do inato, da hereditariedade, da natureza" e o "pólo do adquirido, do meio e da educação". Claro que, para os defensores do pólo inato, todas as características comportamentais são inatas ao ser humano. Ao passo que os que defendem a teoria do pólo adquirido afirmam que somos o fruto de uma relação com o meio em que vivemos, aprendemos com a sociedade e culturas ao longo da nossa vida. O ser humano, com as suas experiências de vida, vai sofrendo mudanças, aprende e interage com outros membros da sociedade, vai-se enriquecendo e pensando de outra forma. Estas mudanças apresentam-se gradualmente, de modo idêntico ao que sempre ia acontecendo, ou, então, de uma forma mais brusca, nova, não experimentada anteriormente. É nesta última que se centraliza uma constante reorganização de comportamentos, há sempre coisas novas a aprender e a organizar. Seja de uma forma gradual ou brusca (contínua ou descontínua), o certo é que a psicologia do desenvolvimento está relacionada com a educação, porque o que aprendemos através do seio familiar, da sociedade e das culturas não ficou estagnado. Somos seres humanos em permanente desenvolvimento. Este desenvolvimento também educacional não estagnou nos jovens e adolescentes. Alargou-se também ao mundo do adulto onde a estabilidade fazia parte das suas características.
O ser humano desenvolve-se e educa-se desde que nasce até que morre, extremamente ligado às suas experiências e condições socioculturais, como já referi anteriormente.
Portanto, perante o que aqui foi dito, sublinho que nem somos totalmente inatos nem totalmente adquiridos. Um ser humano com instintos animalescos, por exemplo, continua a desenvolver a sua animalidade, se não for educado. Esta aprendizagem activa o desenvolvimento do ser humano favorecendo uma evolução sequencial que de outra forma não seria possível.
A criança ensinada hoje, será capaz de se orientar no futuro, sozinha. Essa ajuda será feita por um adulto competente que terá a responsabilidade de educar eficazmente a criança (zona de desenvolvimento potencial).
Dá-se aqui, portanto, uma intersecção entre a educação que é dada à criança e o seu desenvolvimento. A criança bem orientada de hoje, será um adulto de amanhã com capacidades que desenvolveu a nível interno e que irá por em prática na sua comunicação com os adultos e interacção com os seus colegas. Por isso, e como afirma Isabel Mata, em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem:"A educação é, nesta perspectiva, um momento constituinte essencial de características humanas não naturais, adquiridas ao longo do seu desenvolvimento histórico".
Actualmente, com o aumento da esperança média de vida, o ser humano, quando atinge a idade da reforma, procura preencher o seu tempo com a realização de algumas aprendizagens que até ao momento não seriam possíveis. Estão mais disponíveis, dispostos aprender e a mudar o seu estilo de vida. Muitos inscrevem-se em universidades séniores ou encontram outro tipo de ocupações que lhes dêm prazer e preenchimento dos seus tempos livres, agora mais flexíveis. Estão susceptíveis à mudança. E são nestas mudanças, ao longo da vida do ser humano, que se localiza a psicologia do desenvolvimento. Estes comportamentos humanos são questionados por pensadores e investigadores que tentam dar respostas fundamentadas em pontos extremos como "o pólo do inato, da hereditariedade, da natureza" e o "pólo do adquirido, do meio e da educação". Claro que, para os defensores do pólo inato, todas as características comportamentais são inatas ao ser humano. Ao passo que os que defendem a teoria do pólo adquirido afirmam que somos o fruto de uma relação com o meio em que vivemos, aprendemos com a sociedade e culturas ao longo da nossa vida. O ser humano, com as suas experiências de vida, vai sofrendo mudanças, aprende e interage com outros membros da sociedade, vai-se enriquecendo e pensando de outra forma. Estas mudanças apresentam-se gradualmente, de modo idêntico ao que sempre ia acontecendo, ou, então, de uma forma mais brusca, nova, não experimentada anteriormente. É nesta última que se centraliza uma constante reorganização de comportamentos, há sempre coisas novas a aprender e a organizar. Seja de uma forma gradual ou brusca (contínua ou descontínua), o certo é que a psicologia do desenvolvimento está relacionada com a educação, porque o que aprendemos através do seio familiar, da sociedade e das culturas não ficou estagnado. Somos seres humanos em permanente desenvolvimento. Este desenvolvimento também educacional não estagnou nos jovens e adolescentes. Alargou-se também ao mundo do adulto onde a estabilidade fazia parte das suas características.
O ser humano desenvolve-se e educa-se desde que nasce até que morre, extremamente ligado às suas experiências e condições socioculturais, como já referi anteriormente.
Portanto, perante o que aqui foi dito, sublinho que nem somos totalmente inatos nem totalmente adquiridos. Um ser humano com instintos animalescos, por exemplo, continua a desenvolver a sua animalidade, se não for educado. Esta aprendizagem activa o desenvolvimento do ser humano favorecendo uma evolução sequencial que de outra forma não seria possível.
A criança ensinada hoje, será capaz de se orientar no futuro, sozinha. Essa ajuda será feita por um adulto competente que terá a responsabilidade de educar eficazmente a criança (zona de desenvolvimento potencial).
Dá-se aqui, portanto, uma intersecção entre a educação que é dada à criança e o seu desenvolvimento. A criança bem orientada de hoje, será um adulto de amanhã com capacidades que desenvolveu a nível interno e que irá por em prática na sua comunicação com os adultos e interacção com os seus colegas. Por isso, e como afirma Isabel Mata, em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem:"A educação é, nesta perspectiva, um momento constituinte essencial de características humanas não naturais, adquiridas ao longo do seu desenvolvimento histórico".
Bibliografia consultada:
On line: (http://www.univ-ab.pt)
MORGADO, LINA. COSTA, ANGELINA. Teorias implícitas sobre desenvolvimento. Universidade Aberta, 2009
Actividades Formativas da Unidade Curricular
MATTA, Isabel. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta, 2001. (pp. 88 a 90)
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